A tumba KV62 (acrônimo de "Kings' Valley #62"), no Vale dos Reis, foi a tumba usada pelo faraó Tutancâmon e se tornou famosa por causa da riqueza e conservação dos tesouros encontrados em seu interior. A tumba foi descoberta em 1922 por Howard Carter sob ruínas de um acampamento de trabalhadores do Período Raméssida. Isto explica o porquê de a tumba ter escapado de roubos e depredações. Ao ser aberta, ela ainda continha peças de ouro, tecidos, mobília, armas e textos sagrados que revelam muito sobre o Egito de 3400 anos atrás. Os itens encontrados na tumba foram todos carregados para o Museu Egípcio do Cairo exceto um dos sarcófagos que ainda lá permanece.
A tumba KV54 (acrônimo de "King's Valley #54"), no Vale dos Reis, foi inicialmente escavada por Edward R. Ayrton em nome do advogado americano Theodore M. Davis, que fundou o trabalho.
A tumba KV59 (acrônimo de "King's Valley #59"), no Vale dos Reis, aparenta ser uma tumba apenas começada e não continha nenhum objeto ou fragmento.
A tumba KV48 (acrônimo de "King's Valley #48"), no Vale dos Reis, continha a múmia de Amenemopet-Pairy irmão de Senefer e vizir do faraó Amenófis II.
A tumba KV52 (acrônimo de "King's Valley #52"), no Vale dos Reis, continha múmias de animais que, provavelmente, seriam de Amenófis II, enterrado próximo desta (KV35). A tumba foi descoberta e escavada em 1906 por Edward Russell Ayrton com o patrocínio de Theodore M. Davis.
A tumba KV26 (acrônimo de "King's Valley #26"), no Vale dos Reis, foi visitada por James Burton e por Victor Loret.
A tumba KV9 (acrônimo de "King's Valley #9"), no Vale dos Reis, é a do faraó Ramessés v. Ele foi sepultado nesta tumba, mas seu tio Ramessés VI reusou-a mais tarde como sua própria tumba.
A tumba KV28 (acrônimo de "King's Valley #28"), no Vale dos Reis, foi inicialmente escavada por pessoas desconhecidas, e mais recentemente, escavações de Donald P. Ryan encontraram um grende número de objetos danificados de duas pessoas, possivelmente membros da nobreza. Algumas cerâmicas encontradas na tumba sugerem que foi feito durante o reinado de Tutemés IV e que a tumba pertenceu a um alto funcionário de seu reinado.
Situé dans la vallée des rois, dans la nécropole thébaine sur la rive ouest du Nil face à Louxor en Égypte, KV 29 est le tombeau d'un inconnu. Il n'a pas été fouillé et seule l'entrée est visible ; aucun détail sur son plan ou son contenu n'est disponible.
A tumba KV49 (acrônimo de "King's Valley #49"), no Vale dos Reis, é apenas um corredor descendente (veja o site abaixo). Foi provavelmente uma tumba usada para restauração de múmias no período do Império Novo. Ela foi descoberta e escavada em 1906 por Edward Russell Ayrton conduzido por Theodore M. Davis.
A KV1 ('Kings Valley' 1), localizada no Vale dos Reis, foi a tumba utilizada pelo faraó Ramessés VII da décima nona dinastia egípcia. Apesar de ter sido aberta desde a Antiguidade, foi apenas seriamente investigada e estudada pelo egiptólogo Edwin Brock em 1984 e 85. Brock continuou seus estudos, e por volta de 1995, até que todas as inscrições das paredes da tumba foram completamente entendidas.
A tumba KV41 (acrônimo de "King's Valley #41"), no Vale dos Reis, foi a última tumba descoberta por Victor Loret, e não foi escavada ou examinada. O dono original é incerto, mas Elizabeth Thomas (egiptóloga americana) sugere que pode ter sido da rainha Teticheri, da décima sétima dinastia. Se este for o caso, essa pode ter sido a primeira construída para uma rainha no vale.
A tumba KV33 (acrônimo de "King's Valley #33"), no Vale dos Reis, foi descoberta por Victor Loret em 1898 e nunca foi profundadamente estudada. Ela consiste de duas câmaras vazias. O ocupante da tumba é desconhecido, ou talvez a tumba nunca tenha sido usada para um enterro. Atualmente a entrada da tumba está inacessível.
A tumba KV60 (acrônimo de "King's Valley #60"), no Vale dos Reis, continha duas múmias femininas em seu interior. Uma foi identificada por uma inscrição em seu sarcófago que dizia: Enfermeira Real, In. Acredita-se que seja a enfermeira real de Hatexepsute, Sit-re, chamada de In. Esta múmia encontra-se atualmente no Museu do Cairo. A outra múmia, ainda não identificada ainda encontra-se na tumba. Elizabeth Thomas sugere que esta pode ser a múmia da faraó Hatexepsute recolocada aqui por Tutemés III. Esta mesma sugestão foi defendida recentemente pelo egiptólogo Zahi Hawass.
A tumba KV45 (acrônimo de "King's Valley #45"), no Vale dos Reis, foi a tumba usada para o enterro do nobre Userhet da décima oitava dinastia mas foi reutilizada na vigésima segunda dinastia. A tumba consiste apenas em uma entrada descendente para uma câmara maior (veja a planta no site das Ligações externas).
O Vale dos Reis (em árabe: وادي الملوك; transl.: Wādī al Mulūk) é um vale no Egito onde, por um período entre os séculos XVI-XI a.C., tumbas foram construídas para os faraós e poderosos nobres do Reino Novo (da XVIII até a XX dinastia do Antigo Egito). O vale se localiza na margem oeste do Rio Nilo, oposto a Tebas (atual Luxor), no centro da Necrópole de Tebas. O uádi consiste em dois vales, Vale Oriental (onde a maioria da tumbas reais estão situadas) e o Vale Ocidental.
A tumba KV27 (acrônimo de "King's Valley #27"), no Vale dos Reis, foi visitada por John Wilkinson, mas não tinha sido completamente explorada até 1990, quando foi estudada por Donald P. Ryan da Universidade Luterana do Pacífico (Pacific Lutheran University).
A tumba KV61 (acrônimo de "King's Valley #61"), no Vale dos Reis, aparenta ser uma tumba que nunca foi usada realmente para um enterro e consiste apenas de uma câmara.
KV8 (acrônimo de King's Valley 8), no Vale dos Reis, é a tumba de Merneptá, filho de Ramessés II e quarto faraó da 19ª dinastia. Ele assumiu o trono em idade avançada, em razão da longevidade de seu pai e da morte dos irmãos mais velhos.
A tumba KV46 (acrônimo de "King's Valley #46"), no Vale dos Reis, é a tumba de Yuia e sua esposa Tuiu, os pais da rainha Tiy, a esposa de Amenófis III. A tumba foi descoberta em fevereiro de 1905 por James E. Quibell. Quibell era patrocinado por Theodore M. Davis, que publicou um relato da escavação em 1907.
A tumba KV37 (acrônimo de "King's Valley #37"), no Vale dos Reis, está escavada apenas parcialmente e continha fragmentos de ossos que indicam que a tumba foi usada para enterro. Mas, os fragmentos estavam muito deteriorados e não se sabe nada sobre os ocupantes originais. Porém, a sua localização e o seu formato sugerem que sejam membros da nobreza.
A tumba KV53 (acrônimo de "King's Valley #53"), no Vale dos Reis, nunca foi totalmente estudada ou mapeada e consiste apenas de uma câmara. A única peça de valor encontrado em seu interior foi um óstraco com a inscrição: "Hori, escriba chefe no lugar da Verdade". A tumba foi saqueada na antigüidade e está inacessível no presente.
A tumba KV30 (acrônimo de "King's Valley #30"), no Vale dos Reis, foi descoberta por Giovanni Belzoni em 1817, trabalhando numa comissão de Second Earl Belmore. Assim, essa tumba também ficou conhecida como A tumba do Lord Belmore. Nada se sabe sobre o(s) coupante(s) original(is) da tumba.
A tumba KV56 (acrônimo de "King's Valley #56"), no Vale dos Reis, também conhecida como A Tumba de Ouro, é a tumba que acreditam ter servido para o enterro de uma criança da realeza da décima nona dinastia ou pode ter sido apenas um depósito da tumba KV14.
A tumba KV31 (acrônimo de "King's Valley #31"), no Vale dos Reis, está atualmente com a maior parte soterrada com destroços e seu conteúdo são desconecidos e não registrados. Apenas parte da entrada retangular é visível. O sarcófago encontrado na tumba foi doado ao Museu Britânico.
A tumba KV38 (acrônimo de "King's Valley #38"), no Vale dos Reis, foi usada para o enterro do faraó Tutemés I da décima oitava dinastia. E, foi de onde sua múmia foi removida (sendo colocada na KV20) por Tutemés III.
A tumba KV65 (acrônimo de King's Valley #65), no Vale dos Reis, é uma tumba ainda não escavada.